Ranking das Melhores VPN Grátis de 2025

As melhores VPN grátis recomendadas em 2025 incluem Proton VPN, Windscribe, PrivadoVPN e Hide.me, pois se destacam por serem as opções mais seguras. No entanto, preparei um ranking completo, começando pelas que são ilimitadas e chegando até aquelas que impõem maiores restrições na franquia de dados.

Embora as VPN gratuitas possam ser úteis para mudar o seu IP, ocultar a localização, contornar bloqueios, acessar conteúdo com georrestrição ou melhorar a segurança e a privacidade, é aconselhável ter cautela, pois a maioria costuma apresentar limitações importantes, como velocidades reduzidas, menos servidores, limites de dados ou falta de garantias de privacidade. Estas são as minhas recomendações:

🆓 VPN Gratuitas recomendadas:

🎖️️ Proton VPN: Velocidade, segurança e transparência

Na minha opinião, Proton VPN é a melhor VPN grátis porque, além de ser ilimitada, não exibe anúncios, oferece boas velocidades e tem aplicativos para todos os dispositivos. O seu foco em privacidade é sólido: tem sede na Suíça, conta com uma política rigorosa de não registos auditada e oferece mais de 340 servidores em 5 países: Estados Unidos, Países Baixos, Japão, Polónia e Roménia.

Além disso, é de código aberto, incorpora cifragem robusta, protocolos modernos e funções de segurança avançadas, como Kill Switch e Stealth, um protocolo anticensura que evita a deteção — ideal se estiver num país com censura extrema.

TuxlerVPN: ilimitado e com 128 países à escolha… mas leia com atenção

O TuxlerVPN poderia ser a melhor VPN gratuita? A resposta é clara: não! Incluo-o na lista porque oferece IPs residenciais, dados ilimitados e é eficaz para contornar bloqueios geográficos. No site afirma ter servidores em 92 países, mas na app contei 128 — parece que acrescentaram mais. Contudo, o seu modelo comunitário implica compromissos importantes em privacidade, segurança e desempenho que você deve conhecer:

Como funciona e o que implica: o Tuxler opera como uma rede P2P residencial: ao instalar a app, o seu IP e parte da sua largura de banda passam a fazer parte de um “pool comunitário” ao qual outros utilizadores podem ligar-se. Segundo a própria política, apenas na versão premium é possível optar por não partilhar. Na prática, instalar significa aceitar partilhar recursos da sua ligação em benefício de terceiros.

Streaming útil às vezes, irregular na prática: pode funcionar com a Netflix e outros serviços de streaming, mas não é consistente: o próprio blog do Tuxler reconhece bloqueios frequentes e os utilizadores relatam resultados irregulares, baixas velocidades e que só tem app para Windows. Aqui você pode ler a análise completa do TuxlerVPN.

Prós:

Grátis e ilimitado.
IPs residenciais e muitas localizações.
Eficaz para contornar bloqueios geográficos.

Contras:

Partilha o seu IP e largura de banda por padrão.
Dúvidas sobre cifragem/transparência.
App apenas para Windows e velocidades lentas.
Nota de transparência: O TuxlerVPN funciona como rede comunitária; ao instalá-lo, você partilha o seu IP e parte da sua largura de banda com outros utilizadores, e o opt-out (desativar essa partilha) só existe no plano premium. Ao usá-lo você aceita o EULA (conrato de licença), onde se explicam regras, responsabilidades e como a sua ligação e dados podem ser usados. Este resumo não substitui o documento oficial; recomendo ler antes de decidir.

🛡️ Hide.me VPN: Segurança avançada gratuita para tarefas básicas

O Hide.me VPN Grátis oferece navegação ilimitada, acesso a 7 localizações de servidores e compatibilidade com todos os dispositivos, sem necessidade de registo para garantir privacidade imediata.

No entanto, ao utilizá-lo você notará uma redução considerável de velocidade. É ideal para proteger o seu IP e ligação, mas não suporta streaming nem torrenting na versão gratuita.

Com cifragem AES-256, política de não registos, kill switch e proteção contra fugas de DNS, o Hide.me VPN é uma opção segura para necessidades básicas de privacidade online.

🚀 Planet Free VPN: Cifragem robusta e bom desempenho, mas sem funções avançadas

O Planet Free VPN é ilimitado, oferece cifragem AES-256, Kill Switch e 5 localizações à escolha: (França, Alemanha, Países Baixos, EUA e Reino Unido). A sua política de não registos garante privacidade básica com velocidades aceitáveis para a navegação diária.

Disponível para todos os dispositivos, é uma VPN básica que carece de funções avançadas, exibe anúncios e tem um limite de sessão de 6 horas — após esse tempo a ligação cai automaticamente e você terá de reconectar. Um lembrete constante de que é gratuita.

💥 Hotspot Shield Free VPN: Ilimitado, mas com compromissos de privacidade

A versão gratuita do Hotspot Shield agora permite ligações ilimitadas em 4 localizações de 3 países (EUA, Reino Unido e Singapura), uma melhoria notável face ao antigo limite diário de 500 MB. Contudo, o uso em dispositivos móveis é menos recomendável, pois carece de funções essenciais como Kill Switch, não permite escolher WireGuard e exibe anúncios intrusivos.

O maior inconveniente é o enfoque na monetização de dados: recolhe informações para anúncios personalizados, como a sua localização aproximada, ID de publicidade e outros. Embora na versão de desktop esses problemas sejam menores. Quanto à velocidade, ao ativá-lo, a minha ligação passou de 500 Mbps para 100 Mbps. É um serviço gratuito funcional, mas com sacrifícios claros em privacidade e desempenho.

🌐 Psiphon VPN: Proxy desenhado para contornar bloqueios

O Psiphon é um software de código aberto criado para ajudar utilizadores em países com censura a superar filtros e aceder a sites bloqueados. O seu código-fonte está publicamente disponível, permitindo que qualquer pessoa o reveja e entenda como funcionam os sistemas e tecnologias criptográficas.

O Psiphon também passou por auditorias de segurança externas e testes de penetração realizados por firmas especializadas, com resultados em geral positivos. Ainda assim, como qualquer software, é possível que surjam novas vulnerabilidades.

Permite acesso ilimitado a servidores em 27 países, mas embora muitas vezes seja considerado uma VPN gratuita, na verdade é um proxy gratuito que cifra as ligações entre nós, dificultando a sua deteção pelas autoridades, mas não garante anonimato total nem privacidade completa, já que o objetivo principal é contornar a censura, não proteger dados sensíveis.

Ao analisá-lo, notei que carece de funções essenciais de segurança como Kill Switch e proteção contra fugas de DNS. Além disso, regista certa atividade de navegação que pode ser partilhada com terceiros para fins de análise ou publicidade. Por isso, não o recomendaria como substituto de uma VPN completa se pretende proteger informação sensível.

Quanto à velocidade, depende muito do servidor e da carga de utilizadores. No meu iPhone, por exemplo, não superou 4 Mbps enquanto a minha base é 100 Mbps, o que pode abrandar até a navegação básica. O Psiphon é útil para contornar censura e aceder a conteúdo bloqueado, mas não é a opção mais segura se o seu objetivo é privacidade total — e a velocidade limitada pode frustrar.

Opera VPN: O navegador com VPN gratuita integrada

Outra alternativa é a Opera VPN que, embora seja promovida como VPN gratuita, tal como o Psiphon, também é um proxy, mas integrado ao navegador, pensado para proteger o tráfego dentro do próprio browser. Isso torna o uso muito simples, sem necessidade de descarregar software adicional nem de criar conta.

A Opera VPN afirma oferecer mais de 100 servidores distribuídos em três regiões gerais: Américas, Europa e Ásia. Porém, não é possível escolher um país específico e, ao ativar a VPN, você notará uma diminuição na velocidade da ligação, que dependerá da região ligada.

O serviço passou por duas auditorias independentes que confirmaram o cumprimento da política de não registos e que não armazena dados dos utilizadores. Além disso, conta com um programa de recompensas para quem identificar falhas no seu software e faz parte de uma rede de organizações dedicadas a detetar e reportar vulnerabilidades de cibersegurança.

No entanto, por ser um serviço baseado no navegador, só cifra o tráfego dentro do browser, enquanto uma VPN tradicional protege e cifra o tráfego de todo o dispositivo.

🔒 VPN grátis seguras, mas com limites de dados:

Se estiver disposto a aceitar um limite mensal de dados, também pode considerar opções freemium como Windscribe, PrivadoVPN e TunnelBear, que oferecem até 10 GB por mês e incluem funções adicionais — ideais para quem deseja uma VPN grátis segura para uso moderado:

  • Windscribe VPN: É uma das opções em destaque, oferecendo 10 GB mensais ao registar o seu e-mail (2 GB sem registo). Conta com 26 servidores em 10 países e recursos avançados como o bloqueador de anúncios Robert, cifragem forte e servidores apenas em RAM. As suas apps são código aberto e, embora não tenha tido auditoria formal da política de não registos, um caso legal na Grécia confirmou o cumprimento na prática. Permite streaming em alguns serviços, e o protocolo WireGuard garante velocidade e eficiência, embora a versão gratuita não assegure acesso a todas as plataformas.
  • PrivadoVPN: Também oferece 10 GB de dados por mês e 13 servidores em 10 países. O PrivadoVPN garante privacidade com cifragem AES-256 e protocolos seguros. A sua política de não registos também não foi auditada, mas por estar sob jurisdição suíça, fora de alianças internacionais de partilha de informação, proporciona alto nível de segurança para utilizadores casuais.
  • TunnelBear: É uma opção sólida em segurança, com aproximadamente 5.000 servidores em 47 países e cifragem avançada. Não armazena registos de atividade nem histórico de navegação, e a política de no-logs foi auditada por terceiros (a empresa Cure53 auditou apps e práticas de privacidade). Contudo, o seu limite apertado de 2 GB/mês limita o uso para atividades intensivas em dados.

Aviso geral: o que saber antes de usar uma VPN gratuita

  • Monetização por publicidade: muitas VPN grátis mostram anúncios personalizados e algumas registam o seu histórico de navegação para vender a terceiros.
  • Uso de largura de banda: certos serviços comunitários aproveitam ou até revendem a largura de banda dos utilizadores, o que representa risco para a sua segurança.
  • Limitações: costumam impor restrições de dados, velocidade ou tempo de ligação. Evite provedores pouco conhecidos ou sem modelo de negócio transparente.
  • Cifragem insuficiente: algumas VPN grátis usam protocolos fracos ou carecem de cifragem, expondo a sua informação pessoal.
  • Acesso reduzido a servidores: o número de países e localizações disponíveis é muito mais limitado do que nos planos pagos.
  • Velocidades baixas: as restrições de largura de banda e a saturação de servidores prejudicam a experiência de navegação.
  • Funções limitadas: recursos como streaming, desbloqueio de conteúdos geobloqueados ou uso em múltiplos dispositivos costumam ser restringidos.

Recomendações práticas: critérios para escolher uma VPN gratuita (lista rápida)

  • Baixe sempre de fontes confiáveis: apenas do site oficial do provedor ou de lojas verificadas (Google Play, App Store).
  • Revise a política de privacidade: verifique que dados recolhem, se vendem a terceiros ou partilham com anunciantes.
  • Exija segurança mínima: o serviço deve oferecer cifragem robusta, Kill Switch e proteção contra fugas DNS.
  • Prefira transparência: escolha provedores com auditorias independentes e/ou software de código aberto.
  • Para anonimato forte: se é jornalista ou ativista, combine a VPN com outras medidas (navegador isolado, limpeza de cookies, uso de Tor conforme o caso). Neste cenário, a Proton VPN é a opção mais recomendável.

Quando usar uma VPN gratuita?

Eu uso apenas em situações pontuais e controladas — nunca como solução única. Estes são os casos em que pode fazer sentido:

  • Ligações em redes públicas (cafés, aeroportos, hotéis): úteis para cifrar o tráfego e evitar que outros na mesma Wi-Fi espiem senhas ou formulários. Ainda assim, evito banca e trâmites sensíveis.
  • Verificações rápidas de acesso geográfico: servem para confirmar bloqueios regionais ou testar como um site aparece noutro país. Para streaming ou uso prolongado, prefiro um plano pago.
  • Quando o provedor é confiável: se oferece auditorias e política no-logs (ex.: Proton VPN Free), pode servir para navegação diária básica.
  • Para contornar censura leve: em bloqueios não extremos, uma VPN gratuita reconhecida (ou Psiphon em casos mais duros) pode ser útil. Para ativismo e jornalistas, recomendo sempre soluções robustas.
  • Como teste antes de pagar: uso versões gratuitas para avaliar velocidade, estabilidade e compatibilidade antes de migrar ao plano premium.

Quando considerar uma VPN paga?

  • Streaming e torrents: para desbloquear conteúdo de plataformas de streaming ou usar P2P (torrenting) com segurança, quase sempre precisará de um serviço premium.
  • Privacidade e funções avançadas: as VPN pagas eliminam limites de velocidade e servidores, e oferecem ferramentas extras de segurança (bloqueio de rastreadores, protocolos mais robustos, suporte 24/7).
  • Uso constante: se navega diariamente, trabalha online ou precisa de estabilidade, uma VPN premium é mais confiável e completa do que qualquer opção gratuita.

Perguntas frequentes:

Qual é a melhor VPN gratuita?

Na minha opinião, e depois de rever funcionalidades e testes, Proton VPN é hoje a melhor opção gratuita para uso geral: o plano gratuito não tem limite de dados, não mostra anúncios e é respaldado por auditorias independentes que confirmam a sua política de não registos — por isso a recomendo para privacidade e uso diário. Isso não significa que seja perfeita para tudo (por ex., número de países/servidores é limitado na versão free), mas para proteger a navegação e evitar limites de dados é a opção mais fiável que conheço.

Como ativar uma VPN grátis?

1. Escolha um provedor fiável (verifique auditorias e política de privacidade).
2. Baixe a app no site oficial ou loja oficial (evite APKs de terceiros).
3. Instale e, se necessário, crie uma conta (algumas free pedem apenas e-mail; outras não pedem nada).
4. Abra a app e selecione um servidor/localização (as free costumam oferecer poucos países).
5. Ative a ligação e verifique o seu IP no whatismyip para confirmar a mudança.
6. Ative o Kill Switch na app (evita fugas se a VPN cair).
- Exemplo se escolher Proton: regista-se, baixa a app oficial, clica em "Ligação Rápida", escolhe um servidor “Free” e prime conectar; se quiser mais segurança, ative o Kill Switch em Definições.

Existem VPN gratuitas para sempre?

Sim, existem VPN gratuitas para sempre, mas a realidade é que o gratuito nem sempre é seguro, especialmente no caso das VPN. Regra geral, afaste-se de provedores que oferecem serviço 100% gratuito sem um modelo de negócio claro — podem representar risco para a privacidade dos seus dados.

Felizmente, nem tudo é pessimismo: alguns serviços legítimos oferecem planos grátis limitados e permanentes. Ainda assim, a maioria restringe velocidade, servidores disponíveis ou gigas mensais, e costuma excluir funções avançadas como streaming ou torrenting. São úteis para uma navegação básica e segura, mas não substituem totalmente um serviço premium.

Como as VPN gratuitas ganham dinheiro?

As VPN completamente gratuitas precisam financiar-se de alguma forma. Algumas mostram anúncios ou limitam funções para incentivar o upgrade; outras recorrem a práticas questionáveis, como recolher e vender dados de navegação a terceiros. Portanto, se um serviço promete ser “grátis para sempre” sem modelo freemium por trás, provavelmente o negócio está nos seus dados, não na sua subscrição.

O que é uma VPN freemium?

Uma VPN freemium combina o melhor dos dois mundos: oferece um plano gratuito com funções básicas e uma versão paga com todos os recursos. Significa que você pode experimentar sem custo, mas com limitações como menor velocidade, menos servidores ou limite de dados. Se precisar de mais desempenho, faça upgrade para o plano premium. É o modelo mais seguro e sustentável, pois permite usar VPN grátis sem comprometer a privacidade.

VPN grátis são seguras?

Depende: há serviços gratuitos legítimos e bem geridos, e outros que não. Provedores como Proton VPN, Windscribe, Privado VPN, Hide.me ou TunnelBear oferecem garantias e auditorias que inspiram confiança; muitos outros “grátis” financiam-se com publicidade ou dados e podem comprometer a privacidade. Resumindo: algumas VPN grátis são seguras; muitas não — é preciso avaliar caso a caso.

As VPN gratuitas rastreiam você?

Algumas sim: muitos serviços gratuitos precisam monetizar e fazem-no com publicidade, telemetria ou acordos com terceiros; há casos documentados de práticas questionáveis (leia a política e procure auditorias). Existem provedores gratuitos que dizem não guardar atividade (e o provam com auditorias), mas não se pode assumir privacidade por padrão: leia a política, procure auditorias e evite apps que pedem permissões desnecessárias.

Uma VPN pode roubar os seus dados?

Sim, pode acontecer em apps maliciosas ou serviços fraudulentos. Há evidências de apps “VPN” maliciosas em lojas oficiais com código para adware, fraudes ou roubo de dados; também já se detetaram apps que usavam infraestrutura roubada ou SDKs maliciosos. Por isso, sempre: baixe do site oficial ou lojas verificadas, revise permissões, procure análises técnicas e priorize provedores auditados. Se uma VPN pede acesso a SMS, contactos ou ficheiros sem necessidade, desconfie.

O que acontece se eu usar sempre uma VPN?

Benefícios: cifragem do seu tráfego em redes públicas, IP oculto perante sites/ISP e proteção extra contra ataques em redes abertas. Ótimo para privacidade no dia a dia.

Limitações/prática: menor velocidade (segundo provedor e servidor), possíveis bloqueios por serviços de streaming (podem banir IPs de VPN) e certas free exibem anúncios ou limitam recursos.

Não é invisibilidade total: uma VPN protege a conexão até o servidor VPN, mas outros identificadores (contas, cookies, impressão digital do navegador) continuam a expô-lo. Também não isenta de responsabilidade legal por crimes. Eu recomendo uso permanente para privacidade geral, combinado com boas práticas (não usar contas identificáveis, limpar cookies, usar MFA).

É legal usar VPN no Brasil?

Resposta curta: Sim — usar VPN é legal no Brasil. Não há lei que proíba o uso de VPNs; elas são amplamente usadas para privacidade, teletrabalho e segurança. O que é ilegal é usar VPN para cometer crimes ou descumprir ordens judiciais (por exemplo, acessar um serviço especificamente bloqueado pela Justiça).

Contexto recente (2024–2025):
Em 30–set–2024, o STF determinou a suspensão do X (antigo Twitter) no país; a Corte previu multa a quem tentasse acessar o serviço via VPN, medida depois confirmada em 2–set–2024. Ou seja: a VPN continua lícita, mas usar para burlar aquele bloqueio judicial podia gerar penalidade.

Em 2025, tramita na Câmara dos Deputados um projeto que explicita o direito de usar VPN, penalizando apenas o uso para fins ilícitos; é proposta legislativa (ainda depende de todo o rito para virar lei).

O que isso significa na prática (em 2025):
Pode usar VPN para proteger sua navegação, trabalhar remotamente, acessar sua rede corporativa etc. (LGPD/ANPD tratam de dados pessoais, não proíbem VPNs).

Não use para violar decisões judiciais, cometer fraudes, invadir sistemas, distribuir conteúdo ilícito, etc. — a VPN não isenta de responsabilidade.

Termos de serviço: alguns apps/bancos/streamings restringem o uso de VPN; violar contrato pode levar a bloqueio de conta (questão civil/contratual, não criminal). (Inferência com base nos casos acima e TOS comuns.)

Resumo: VPN é legal no Brasil, mas o uso para burlar bloqueio judicial pode gerar multa (como no caso do X). Use provedores confiáveis, respeite leis e decisões judiciais, e verifique os termos dos serviços que você acessa.

César Calanche

Comecei a usar VPNs há mais de 10 anos, motivado pelas restrições geográficas e pela crescente censura na internet. Hoje, com base na minha experiência, crio conteúdos para ajudar a tomar decisões informadas e reforçar a privacidade e a segurança online.